01 março 2015

Pregai o evangélio


Quando criança eu ia com meu pai a igreja, quase todo domingo e as vezes no meio da semana. Sinceramente eu não entendia o porque de se está naquele lugar, muito menos o porque as pessoas batiam palmas, gritavam palavras como "Glória Deus" ou então choravam como se estivessem com grande dor. Eu não entendia. Aquela situação me causava certo receio, medo! Oras, eu não fazia a mínima idéia do que se acontecia naquele lugar.

Mas o engraçado e que por mais que houvesse uma pitada de medo em mim, havia uma atração, uma curiosidade. Imagine um pedaço de imã pequeno e um pedaço de imã grande, quando você os aproxima, sem nem mesmo toca-los, você sente uma força de certa forma grande, puxando um ao outro. Era assim que eu me sentia. Algo me puxava. Sabe aquela velha história de que você vai a igreja e sai de lá melhor? Como se estivesse pisando em nuvens. Isso acontecia comigo. Mas eu não ia quando as coisas estavam pesadas pro meu lado, eu ia poque pessoas me levavam. Eu cresci um pouco e começou aquela fase do: Quem eu sou? Por que estou aqui?. Sim, a adolescência chegou, e junto, aquele furacão de certezas e medos, formação de opinião, ou simplesmente a adoção da opinião de pessoas ao meu redor. Digamos, que eu comecei a descobrir o mundo. Minha mente sonhadora encheu meu coração de coisas boas e ruins.

 Eu achava que aquelas minhas "visitas" a igreja não faziam a minima diferença na minha vida, aliás eu estava decidida a não seguir o cristianismos, pois achava aquilo a coisa mais desnecessária do mundo. Eu achava que o Cristão nada mais era do que uma pessoa que não queria fazer a diferença, que se conformava em ser igual a todo mundo. E eu, queria ser diferente. Em um período super revoltz (não me enteda como uma rebelde sem causa, só estava insatisfeitas com algumas questões da minha vida) uma prima minha me convidou a ir a igreja dela, e por vergonha de negar eu disse sim, e isso começou a se repetir semana após semana. Depois, toda quinta, sábado e domingo de manhã/anoite. Até o dia em que cheguei em casa, no meio do ano de 2012. Vi meu pai deitado no sofá assistindo Tv, sentei ao lado dele e começamos a conversar.

Sempre tive um pouco de dificuldade de contar meus planos pro meu pai, porque diferente da minha mãe, ele sempre é sincero. E nessa, eu olhei pra ele e disse: "Pai, eu vou batizar.", a reação do meu pai foi meio espantosa. E então ele começou a me explicar que aquilo não era brincadeira. Entendo o porque disso, aliás faziam poucas semanas que eu tinha começado a ir a igreja. De certa forma aquilo havia me chateados. Mas o louco era que eu estava apaixonada, loucamente apaixonada por Deus. Isso vai soar clichê, mas a minha vida mudou radicalmente, eu mudei radicalmente. Mas, como pode? Tudo o que eu não queria para a minha vida a seis meses atrás, é agora tudo que eu mais quero. É tudo que me importa, faça chuva ou faça sol; nos dias bons ou péssimos. Nada importava a não ser Jesus. Tudo para mim era Jesus. Meus amigos de escola chegavam perto de mim e falavam: "O que tá acontecendo com você?" ou "Você tem algo de diferente, o que é?"

Eu não sabia explicar, só transbordava por mim. Estava cheia e transbordante. Mas a onde eu quero chegar com isso? É apenas meu testemunho? Não e Sim. Calma, vou explicar. Até semana passada eu não conseguia explicar como isso aconteceu na minha vida, o porque do ódio da minha vida tinha se tornado um grandioso amor. Sabe, eu ouço tantos testemunhos mais grandiosos e eu cheguei a achar o meu um nada. Mas hoje eu entendo o fenômeno do evangélico na minha vida. Aceitei Jesus não porque era a vontade da minha família, não porque eu tinha baixa alta estima ou muito menos por está passando por um momento difícil, mas sim, porque todas aquelas "visitas" que eu achava que não faziam (e nem ia fazer) diferença na minha vida era um equivoco meu, elas fizeram diferença sim. E sabe como? Simples, todas as palavras lanças sobre a minha vida não voltaram vazias, e é isso que a Palavra de Deus afirma. 

Então, estou aqui hoje com esse texto que ficou imenso pra te implorar, não deixe de semear um apalavra na vida de uma pessoas. Seja lá quem for, não olhe para ela como se não fosse surgir efeito, ou como se isso não fosse fazer diferença. Pessoas pregaram para mim e graças á isso hoje eu vivo a plenitude de Deus. A fé vem pelo ouvir, ouvir a palavra de Deus. Você pode até não colher aquela semente, mas uma dia alguém colhe, o importante é semear, independente de quem colher os frutos.
Nós fomos abençoados(as), abençoe alguém também.

Beijão, God Blessed 



2 comentários :

  1. Olha! Que lindo, viu?
    Sábado tivemos uma programação de jovens (mocidade Presbiteriana) e foi falado sobre evangelizar... levar a palavra.
    Casou direitinho com o que li aqui.
    Deus t abençoe!

    Blog do Sofá

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  2. Bonito texto! Ir á igreja não é apenas ir na igreja, tem muito mais lá para nós. E mostrar o caminho de Deus as pessoas é extremamente necessário, evangelizar é preciso.

    http://heyimwiththeband.blogspot.com.br/

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